Mértola do latim "Myrtillis" e do árabe "Mertolah" foi considerada terra importante do Império Romano por Ptolumeu no séc. II. Tem vestígios das fortificações da Idade Média, foi conquistada aos mouros por D. Sancho I, que a doou em 1239 à Ordem de Santiago. Teve o seu primeiro foral em 1254.
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Mértola do latim "Myrtillis" e do árabe "Mertolah" foi considerada terra importante do Império Romano por Ptolumeu no séc. II. Tem vestígios das fortificações da Idade Média, foi conquistada aos mouros por D. Sancho I, que a doou em 1239 à Ordem de Santiago. Teve o seu primeiro foral em 1254.
Mértola do latim "Myrtillis" e do árabe "Mertolah" foi considerada terra importante do Império Romano por Ptolumeu no séc. II. Tem vestígios das fortificações da Idade Média, foi conquistada aos mouros por D. Sancho I, que a doou em 1239 à Ordem de Santiago. Teve o seu primeiro foral em 1254.
A mesquita data do Séc. XII tendo a sua construção incorporado elementos de construções anteriores, nomeadamente de época romana. Com a reconquista foi consagrada ao culto cristão mantendo a estrutura do antigo templo muçulmano. Só no Séc. XVI, devido ao avançado estado de degradação que o templo apresentava, foi levado a cabo um programa de obras que introduziu algumas transformações: a cobertura que é substituída por um sistema de abóbadas nervuradas e o entaipamento de algumas portas; no exterior, o estilo mudéjar alentejano, reflecte-se nos merlões e pináculos cónicos que adornam o templo. Actualmente ainda se observam vestígios do antigo templo muçulmano como é o caso de quatro portas de arco em ferradura (postas a descoberto pelas obras da DGEMN nos anos cinquenta do Séc. XX) e o mirhab, elemento orientador das preces muçulmanas. O mirhab, ainda em razoável estado de conservação, apresenta uma decoração esculpida em gesso de arcos cegos e pequenas volutas cuja policromia já desapareceu. No final de 2003, início de 2004, intervenções arqueológicas põem a descoberto a cave da antiga sacristia, entulhada aquando das obras da DGEMN, cujos objectos exumados e estrutura estão ainda em estudo.
Está classificado como monumento nacional desde 1910.
Está classificado como monumento nacional desde 1910.
Na antiga Igreja da Misericórdia de Mértola, construída no século XVI sobre uma das portas da vila, está instalado o núcleo de arte sacra. A colecção é constituída por um conjunto de imagens e alfaias litúrgicas pertencentes a igrejas do concelho. Este resultou de um trabalho de investigação e protecção de um conjunto de bens que se encontravam dispersos por várias igrejas.